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Formação - Uma Oportunidade Declarada

A formação de um adulto não pertence a ninguém senão a ele próprio.”

(Dominice, 1998)

 

A formação sofreu, sofre e sofrerá diversas mutações devido à problematização das práticas políticas e sociais. O desenvolvimento de uma ação de formação surge, segundo Rui Canário, como uma construção social, o que implica um confronto de pontos de vista entre os formadores, os formandos e os que “encomendam” a formação, na qual a entidade formadora é mediadora. 

 

Nesta medida, a formação torna-se numa verdadeira oportunidade, uma oportunidade carregada de diferentes expetativas, interesses e motivações individuais.

 

Para fazer sentido, a formação deseja-se eficaz e significativa, na qual o formando não se limita somente a ouvir e a rececionar informação, mas a processá-la. De igual modo, o formador não é só aquele que fala, mas também aquele que ouve para melhor completar o que está a ser dito. A informação é, portanto, um elemento importante e deve ser transmitida de forma atrativa e lúcida, de maneira a captar a atenção e o interesse pela aprendizagem, sem se perder o rigor. É um elemento necessário, na medida em que possibilita o conhecimento e o saber e, em contrapartida, pode ser subalternada com a valorização e problematização das experiências, uma vez que estas transportam em si saberes. Assim, a formação não se define mais em relação a um conteúdo que se trata de transmitir e assimilar, mas a um processo em que, através da multiplicidade das experiências, o indivíduo aprende a exprimir-se, a comunicar, a interrogar o mundo, a saber agir eficazmente nos variados contextos e a criar possibilidades para a sua própria transformação, pois a aprendizagem consiste na (re)construção dos sistemas conceptuais.

 

Nesta linha de pensamento e segundo Gaston Pineauo, o formando assume um duplo estatuto de ator social e investigador, criando as condições para que a formação se faça na produção do saber e não, como até agora, no seu consumo. O formando deverá assumir uma postura ativa e crítica, por exemplo colocando as questões que o inquietam, fazendo comentários acerca de determinados temas e demonstrando a sua opinião, a fim de esclarecer as suas dúvidas. O formando é um agente essencial na sua evolução, é construtor da sua própria formação.

 

Neste sentido, o formador deve demonstrar flexibilidade e abertura para estes comportamentos dinâmicos dos formandos, respondendo às suas necessidades e interesses. Deve encará-los como sujeitos ativos, que possuem diferentes histórias de vida que não devem ser negligenciadas, mas sim valorizadas e desenvolvidas, contribuindo para o processo de aprendizagem. Em suma, o formador deve apoiá-los, orientá-los e promover o desempenho e a capacidade de reflexão.

 

Sensibilizada acerca destas questões da aprendizagem e do desenvolvimento, a Synergie, enquanto empresa internacionalmente (re)conhecida em Gestão de Recursos Humanos, apoia trabalhadores, futuros trabalhadores e empresas, através de formações certificadas, nas quais cada interveniente tem o seu protagonismo e onde consegue atribuir um sentido à aprendizagem efetuada. Assim, não é unicamente intenção da Synergie apoiar as entidades empregadoras a cumprir as 35 horas mínimas anuais de formação regulamentadas no Código de Trabalho. A Synergie, enquanto entidade formadora, assume aqui a sua importância como gestora e impulsionadora da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, procurando potenciar o sucesso pessoal e profissional dos indivíduos, tornando-os mais competentes, autónomos e críticos. Consequentemente, visa a sua integração bem-sucedida no mercado do trabalho e/ou o progresso profissional, bem como desenvolver a qualidade e a produtividade de uma empresa através de recursos humanos motivados e qualificados.

 

 

Artigo da autoria de Sofia Clemente, Assistente de Formação.


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